Soneto portalegrense
em portalegre sê portalegrense
embora tal não possas nunca ser.
chegaste agora mas vais entender:
portalegrense é só quem o merece.
não digas nunca mal: nada parece
melhor do que aqui há. aqui viver
é raro privilégio: qualquer ser
que aqui venha poisar cá adormece.
é esta a melhor terra deste mundo
e de um outro qualquer. se a isto aderes
podes ficar: aqui a gente é boa.
mas se renegas isto és vagabundo
ser neste burgo amado tal não esperes
e faz como eles: vai para lisboa.
(Este poema, de 2003, foi escrito depois de uma experiência portalegrense que tive, cerca de 2 anos antes. Se as coisas agora já não forem assim por aquelas bandas, desculpai-me, ó gentes!...)
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