Soubera eu cantar
estas paisagens há muito habitadas
por sucessivas gerações de servos
da impávida ternura e seus erros
soubera eu cantá-las.
soubera eu lembrar as vozes sábias
dos que aqui labutaram em seus nervos
seus músculos seu sangue seus segredos
soubera eu louvá-las.
mas eu não canto: eu alinho versos.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial