Meditação nefelibata olhando o mar
há neste horizonte
que é de um fim de dia junto ao mar
um fio de tormento a derivar
nos meus olhos: no meu inculto monte
de áridos vocábulos
de nostalgia e dor a desviar
do meu ser o concreto e o afim.
sou eu quem faz a ponte
que parte do meu verbo duvidar
para um outro mais ousado esgar
de afirmação jusante: aqueronte
de infernos mais vernáculos.
mas isto não está no mar nem no ar:
existe por demais dentro de mim.
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