segunda-feira, fevereiro 26, 2007

O poeta, em seu recôndito abrigo, tentando desenferrujar sua máquina de fazer rimas, porém debalde

mas que grande chatice! não consigo
compôr mais que duas frases inteiras
e mesmo assim com algumas asneiras
e sempre a falar só do meu umbigo.

se penso que algo digo, sou ambíguo;
sinto a cabeça cheia? de varejeiras
(bem feito, pra não ter tantas peneiras...)
ah, que muito me sou meu inimigo!

e penso já que sou sá de miranda!?...
cuidado ó gallo que isso está bem mal:
esse teu intelecto já não anda

e nem mesmo desanda. é natural
que tenhas de remendar tua manta
fazer-te à vida, cair na real.

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