Um muito arrevezado fado (ou a mesma variação, mas sobre outro tema)
eu não sou peão:
agarro-me à estrada
cansada da vida.
já não sei quem são
numa despedida
os males desta praga
no meu coração:
eis o que me estraga
a minha ferida.
pedes-me perdão:
estás arrependida?
ah! que deus te traga
sua solidão
e sua matraca
mil vezes bendita.
isto porque eu não
encontro saída
(minha grande vaca)
da estrada da vida.
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